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Novas Plantas de Emergência

A descrição e configuração das Plantas de Emergência, antes da publicação das Notas Técnicas, eram sustentadas única e simplesmente pela Norma Portuguesa NP 4386:2001 e pela Portaria 
1456-A/95.



No entanto, com o objectivo de uniformizar o sistema de comunicação e tendo em conta o descrito na legislação em vigor (RJ-SCIE e RT-SCIE) no que respeita às Plantas de Emergência, houve a necessidade de implementar algumas alterações. 

Aquando da elaboração da Nota Técnica nº 22 serviram de base diversos documentos normativos entre eles:

- A Norma ISO 7010, no que se refere à simbologia consagrada, ao código de cores e a outras instruções de desenho

- A Norma ISO 3864-1:2002, no que se refere às cores a utilizar nas plantas de SCIE

- A Norma ISO 23601:2009, no que se refere à definição dos caminhos de evacuação e outros requisitos

- A Nota Técnica nº 4, no que se refere à simbologia gráfica para plantas de SCIE


Assim, com a publicação da Nota Técnica nº 22, as Plantas de Emergência, no que diz respeito às suas características, sofreram algumas alterações, designadamente:

- A cor de fundo dos caminhos de evacuação passa a ser destacada a verde-claro, de forma a permitir uma rápida interpretação da planta e uma mais fácil identificação dos eixos e destinos da evacuação (corredores, escadas, saídas, etc.).

- As Plantas de Emergência disponíveis para consulta nos postos de segurança (e apenas nestas) poderão incluir a seguinte informação complementar, adoptando a simbologia constante da NT 04: Cortes de energia (electricidade e gás); Compartimentação geral corta-fogo. 

- As plantas devem estar na área de influência (até 2m em projecção horizontal) de um aparelho de iluminação de emergência.

Estas ligeiras alterações visam um melhor alcance dos objectivos das Plantas de Emergência e ainda uma uniformização com a normalização internacional, nomeadamente a ISO 23061.

De realçar o objectivo principal das Plantas de Emergência: são um equipamento complementar da sinalização de segurança e são destinadas ao público utilizador de edifícios (e não para especialistas) e têm por objectivo transmitir, de forma esquemática, orientação, informação, instruções e procedimentos a serem seguidos em caso de emergência.

Como tal, os desenhos devem ser simplificados e de fácil interpretação, os símbolos devem garantir a uniformização e o entendimento com os usados na sinalização e deve ser conferida uma especial importância à escolha dos locais de fixação.

Os locais mais adequados de fixação das plantas são aqueles onde os utilizadores poderão tomar conhecimento da informação das mesmas, em especial de modo preventivo, como por exemplo:

a) Junto aos elevadores
b) Junto às entradas, recepções e halls de acesso a edifícios
c) Em refeitórios, bares, vestiários ou outras áreas de utilização frequente 
d) Nos quartos dos hotéis, lares ou residências
e) Nas zonas de refúgio dos edifícios
f) Junto aos acessos dos bombeiros em caso de intervenção (para que estes possam ter uma percepção imediata da configuração e caracterização do edifício onde vão intervir)

As Plantas de Emergência revestem-se de uma importância elevada num sistema de segurança de pessoas e bens de qualquer edifício, pelo que a sua qualidade e conformidade são extremamente importantes.



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